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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Pão é o amor entre estranhos (Clarice Lispector)






A onda vai e vem
O trem não tem
A gente não tem
Sabe lá o que é falta
Mas dentro de mim, o que eu não tenho se sobressalta.
Doçura ácida
Existência flácida
Sem sentido
Viver tem gosto de pão amanhecido.

14 comentários:

BG disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
BG disse...

"Doçura ácida", azedinho doce... uma explosão de sensações que aguçam os sentidos. O desconhecido, quando amanhecido, pode ser apenas um amigo!
Parabéns, senhorita!

Ayanne Sobral disse...

Adoro tua poesia.

Adoro tua poesia-cotidiana, quase despretensiosa, que vai me costurando sem doer. Que escancara o que eu não tenho e se sobressalta. Adoro esse teu jeito de dar asas a letras que alçam voos e atingem pontos em mim que eu já nem sabia existir.

Adoro tua inspiração que é coisa linda de ser ver, Alicia.
Adoro.

Sandra Gonçalves disse...

E não é que tem mesmo?
Gosto de pão amanhecido.Bjos achocolatados

Lilian disse...

a mim tbm

Anônimo disse...

"Viver tem gosto de pão amanhecido". E a gente come mesmo assim. E a gente se lambuza mesmo assim. Porque é preciso (ou não) ser assim.

Camila Lourenço disse...

É...as vezes tem mesmo.

Beijo.

Janaína de Souza Roberto disse...

Às vezes o meu dia tem cheiro de pão queimado! rs
Lindo o seu blog.

Nara Sales disse...

Esse teu jeito de jogar a vida com as palavras é uma das coisas que mais admiro em você.

Jose Ramon Santana Vazquez disse...

...traigo
sangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...


desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ


COMPARTIENDO ILUSION
ALICIA

CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...




ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE TOQUE DE CANELA ,STAR WARS, CARROS DE FUEGO, MEMORIAS DE AFRICA , CHAPLIN MONOCULO NOMBRE DE LA ROSA, ALBATROS GLADIATOR, ACEBO CUMBRES BORRASCOSAS, ENEMIGO A LAS PUERTAS, CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER ,CHOCOLATE Y CREPUSCULO 1 Y2.

José
Ramón...

Lívia Azzi disse...

Suas poesias têm gosto de pão que está saindo do forno, cujo miolo é formado por apetitosas palavras quentinhas, belas e reflexivas.

Anônimo disse...

Que poesia mais linda!

autor disse...

que bom que nada disso precisa fazer sentido pra ficar assim tão bonito na poesia

Marcelo Henrique Marques de Souza disse...

O amor é viver a estranheza como pele..