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terça-feira, 28 de maio de 2013

Cacos de chocolate com batatas

Palavras são cacos de vidro. Não posso engolir. Posso, mas me machuco. Posso me machucar, mas não quero.
Palavras são cacos de vidro. Não quero engolir. Prefiro cuspi-las em você.


Palavras são de chocolate  Não posso engolir. Posso, mas acabariam muito rápido. Por que acabar logo, se posso derretê-las na boca.
Palavras são tabletes de chocolate. Não quero engolir. Prefiro que se aqueçam até derreter em minha boca.

Portanto, se quiseres dizer-me palavras-cacos-de-vidro, prepare-se para ter a sua alma arranhada por elas.

Portanto, se quiseres dizer-me palavras-tabletes-de-chocolate, dá-me direto na boca.

Cheguei a um ponto da vida em que prefiro beijos a palavras. DR's não nos levam a lugar nenhum, exceto onde já estivemos.

(Cheguei a um ponto da vida onde não me importo em postar textos ruins.)

Me deixa existir na minha dor,
minha incompletude sangra.
Eu adoro sangue, desde a cor até o gosto.
É agridoce.
Gosto de sangue desde criança.
Qual criança não gosta?
Crianças-vampiros.
Adultos-vampiros.
Vampiros-vampiros.
Tu piras. Eu piro.
Purê de batatas.
Pirei.


2 comentários:

Danelize Gomes disse...

Que amorzinho isso, me deu até fome. Fome de viver e fome de amar. Fome até de beijar, também de derreter. Mas tá, tava com saudades de te ler, nem sei porque raios parei, enfim beijos, sua deusa. :}

Ronaldo Fernandes disse...

É bem possível que eu um dia cegue.
No ardor desta letal tórrida zona,
A cor do sangue é a cor que me impressiona
E a que mais neste mundo me persegue! - Augusto dos Anjos

Cheguei num ponto da vida que não posso ficar sem as palavras, palavras são boas, se bem tidas. São prazerosas se bem entonadas. Palavras me divertem.

Mas prefiro beijos a Dr's (não nos levam a nenhum novo lugar)

Cheguei num ponto da vida que não posso mais me permitir ler textos ruins, por isso sempre volto aqui, porque gosto de te ler