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sábado, 14 de janeiro de 2012

Sono em palavras



Entorpeço-me de sono.
Amo-te.
Meu amor não tem dono.

Não quero fazer rimas.
Musico.
O que é brega me fascina.

Nada acontece.
Respiro.
Você não me aquece.

Eu, gelada.
Paraliso.
Só sei fazer nada.

Poema de merda.
Non-sense.
Minh'alma está lerda.

Vou ser honesta.
Isso não é poesia, é sono.
Tenho que aparar minha aresta.

10 comentários:

Loridane Melchior disse...

Porra Alicia,

Se isso é poesia ruim, então coitado dos ditos poetas.

Sua alma lerda? Acho que nem dormindo. Aposto que mesmo nos sonhos você vive, pensa, respira e produz coisas lindas, sacanas ou totalmente sagazes.

"Poema de merda", sem rima, sem defeito, sem solução, cheio de Alicia e eu adorei.

Anônimo disse...

Alicia linda, se isso, ai de mim com esse teu sono!
Tua alma é de fases, a gente sabe, daqui um pouco ela acelera e tu sai correndo com os teus vôos mentais lindíssimos.
Gostei da tua 'poesia ruim'. :}

Anônimo disse...

Eu tô bem assim hoje. Boas vibrações, Cynthia.

Sandro Ataliba disse...

Dizem que o momento pré-sono é um dos mais criativos do dia. É a hora em que temos as melhores ideias, aquelas que teremos esquecido no dia seguinte. rs

Mariane disse...

Sonho em sono!

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ronaldo Fernandes disse...

Poema é poema,
bem, é poema,
as normativas se respeitam ou não
é poema,
eu bem aprendi que é poesia,
mas bem é poema

Foda-se as regras
Ou fodam-me as regras
Apenas entendo
E faço não porque apenas sei delas
Mas faço por saber o que vivo

aqui tem um poema, ou sono também
http://cloneseoriginais.blogspot.com/2012/01/nos-aparecemos-nos.html

Vanessa Souza disse...

Cansaço de aparar tantas - arestas.

Marcelo Henrique Marques de Souza disse...

'Fazer nada' pode ser mais que fazer algo. Mesmo que num sono sem dono..

Beijos, moça